12.23.2006

Natal

Natal

sensaçoes de felicidade imensa,vem na minha memoria e ainda posso sentir tudo o que se passava comigo quando criança.
Tudo começava com a famosa frase que mamae repetia todos os anos: "outubro é o mês que abre as portas para o natal" .
Quanto mais ia chegando perto, a alegria ia aumentando.
Eu escrevia cartinha para o anjinho pois papai sempre disse que papai Noel nao existia (nao acreditar no papai Noel, era uma grande frustaçao pra mim.
Uma certa noite , minha prima me contanto super exitada que havia visto o papai Noel na sala e eu sorrindo sem graça, pois sabia que nao era verdade)
Mamae preparava o presépio, fazia a gruta com papel molhado e cola, e era a alegria suprema, ajudar a armar o presépio e a arvore de natal, com as bolas de varias cores relusentes, onde eu e meus irmaos encostavamos o reosto contra elas e morriames de rei com o resultado, pois as bolas transformavam nossos rostos.Quando caia uma no chao e quebrava, era sinal de boa sorte!
Todos os anos minha madrinha ia na minha casa dar o dinheiro que era o meu presente. O tédio da visita dela e a alegria de ir depois com mamae no centro da cidade comprar a roupa nova, dos pés à cabeça! As luzes, as pessoas contentes andando apressadas nas ruas, a chuva inesperada, o lanchinho, na confeitaria Colombo
Tudo isso fazia parte!
No dia 24, eu e meus irmaos quebravamos nozes com martelo, sentados no chao, para o bolo de natal.
Ir à missa do galo, meu sapato de verniz branco, sentar no banco da igreja, e olhar o grande presepio! Voltar pra casa com sono, mas feliz, muito feliz!
a ceia, papai sempre lia um trexo da biblia e depois comiamos todas aquelas coisas gostosas.Ainda posso sentir o cheiro da carne assada. Iamos dormir e o sono ia embora.Eu expremia meus olhos e escutava os passos do meu pai e o barulho dos papeis de presentes.Fingindo dormir, com o coraçao tremendo de anciedade.Mas eu era fiel e acabava por dormir. Na manha seguinte, a grande surpresa, o embrulho, bem ali na minha cama! Abrir o presente (quase nunca ganhava o que havia pedido, mais a felicidade era a mesma).
Crianças e adolescentes ainda de pijama, compartinhando na sala os presente.
Um homem sentado na mesa e sorrindo.
Uma mulher de cabelos lisos cantando "Chegou o natal".
Isso era felicidade!