"...Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que nao ha ninguém que explique
e ninguem que nao entenda..."
Filha de Carlos Aberto de Carvalho Meireles, funcionario do Banco do Brasil S.A.; e de D. Matilde Benevides de Carvalho Meireles,professora municipal, Cecilia Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a unica sobrevivente dos quatro filhos do casal. O pai, faleceu trës meses antes do seu nascimento, e sua mae quando ainda nao tinha trës anos.
Criou-a, a partir de entao, sua avo D. Jacinta Garcia Benevides.
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Desde garotinha sempre gostei de poesia, mas so vim descobrir Cecilia Meireles,ja adulta. Ela tem algo de muito real , de maduro, naquilo que escreve. Ela mistura o sonho com a realidade e isso me encanta!
Murmurio
Traze-me um pouco de sombras serenas
Que as nuvens transportam por cima do dia!
Um pouco de sombra, apenas,
-Vê que nem te peço alegria.
Traze-me um pouco da alvura dos luares
Que a noite sustenta no teu coraçao!
A alvura, apenas, dos ares
-Vê que nao te peço ilusao
Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, suave da flor!
-Vê que nem te digo- esperança
-Vê que nem sequer sonho- amor!