1.19.2007


L'amour, hum hum, pas pour moi,

Tous ces "toujours",

C'est pas net, ça joue des tours,

Ca s'approche sans se montrer,

Comme un traître de velours,

Ca me blesse, ou me lasse, selon les jours

L'amour, hum hum, ça ne vaut rien,

Ça m'inquiète de tout,

Et ça se déguise en doux,

Quand ça gronde, quand ça me mord,

Alors oui, c'est pire que tout,

Car j'en veux, hum hum, plus encore,

Pourquoi faire ce tas de plaisirs,

de frissons, de caresses, de pauvres promesses ?

A quoi bon se laisser reprendreLe coeur en chamade,Ne rien y comprendre,

C'est une embuscade,

L'amour ça ne va pas,

C'est pas du Saint Laurent,

Ca ne tombe pas parfaitement,

Si je ne trouve pas mon style ce n'est pas faute d'essayer,

Et l'amour j'laisse tomber !

A quoi bon ce tas de plaisirs, de frissons, de caresses, de pauvres promesses ?

Pourquoi faire se laisser reprendre,Le coeur en chamade,Ne rien y comprendre,

C'est une embuscade,

L'amour, hum hum, j'en veux pas

J'préfère de temps de temps

Je préfère le goût du vent

Le goût étrange et doux de la peau de mes amants,

Mais l'amour, hum hum, pas vraiment !

(Carla Bruni)

3 comentários:

ANÍBAL JOSÉ DE MATOS disse...

Saudações amigas dum jornalista que aprecia a poesia, tendo alguns modestos livros publicados.
Tenho divulgado no meu blog alguns dos poemas que escrevi e também de autores célebres do meu país.
Vou continuar a "visitá-la".
Cumprimentos do
Aníbal José de Matos
Figueira da Foz
Poetugal

Anônimo disse...

L'amour est une fleur fragile et je comprends le pourquoi de ton choix pour ce poème.
J'ai parfois les mêmes pensées mais la vie m'a appris que l'amour nous surprend toujours et qu'il peut-être beau par moment.
Bisous suisses
Jean-Paul

S I disse...

O amor, hum hum, não para mim,
qualquer um, este sempre,
não ao não tido,
aquilo brinca das voltas,
aproxima-se sem estar a mostrar-se,
como contraste de veludos,
fere-me, ou cansa-me, de acordo com os dias,

O amor, hum hum, aquilo não vale nada,
aquilo preocupa-me de todo,
e aquilo disfarça-se suave, quando aquilo brame,
quando aquilo morde-me, então sim.
Aos piores pânicos, todos,
porque quero, hum hum, ainda,

Porque muitos prazeres, de estremecimentos, de carícias, de pobres promessas?
Porque deixar voltar,
o coração chama
Existe uma emboscada

O amor esse não vai,
não ao Santo Laurent,
Não cai perfeitamente,
se não encontro o meu estilo
Não é por falta de tentar,
e o amor deixo cair!




A qual bem este de pilhas de prazeres, de estremecimentos, de carências, de pobres promessas?
Porque deixar voltar,
O coração chama
Existe uma emboscada


O amor, hum hum, eu não quero,
prefiro de tempos em tempos,
eu prefiro o gosto do vento.